Vídeos dos ensaios viralizaram nas redes sociais e o Primeira Página foi em busca da história do grupo
A praça esportiva “Via 31 de Março” em Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá, se tornou o ponto de encontro de amigos, que se reúnem no local para dançar lambadão.
Fabrício Santos da Silva, de 24 anos, conhecido como Fafah, conta que os ensaios começaram no início do ano.
“Questionei amigos próximos porque a gente não marcava um ensaio para gente aprender mais, e, também, ensinar pessoas que não sabiam. Ou, até mesmo aquelas que sabem, porém, às vezes, se sentem envergonhados e tímidos”.
Hoje, eles se reúnem toda terça e quinta-feira para alegria de Fabrício, que lembra que o ritmo sempre esteve presente em sua vida.
“Desde a infância, em datas comemorativas, minha família se reunia e colocava músicas para dançar. Eu admirava e me perguntava o porquê de tanta alegria quando tocava o lambadão. Me interessei pela dança e fui me encaixando nela, conhecendo mais e a entender que era a nossa cultura cuiabana”.
Com o tempo, a paixão pelo ritmo só cresceu e Fabrício diz que buscou se aperfeiçoar. “Depois fui convidado para shows e apresentações. Hoje, recebo muitas mensagens positivas e elogios”.
Nas redes sociais, os vídeos dos ensaios fazem sucesso e já conquistaram milhares de curtidas.
Apesar do surgimento de novos gêneros musicais e estilos de dança, Fabrício não acredita que o lambadão corra risco de ser esquecido.
“Creio que os jovens não vão deixar o ritmo acabar. É a nossa cultura e as novas gerações vão seguir o nosso ritmo. O lambadão é um ritmo amado, presente na nossa vida e de todos os cuiabanos”.
Fonte: Site Primeira Página